segunda-feira, 14 de março de 2011

Solidariedade continuada - As vítimas da Região Serrana do Rio de Janeiro/2011

“Deus nos deu duas mãos – uma para receber e outra para dar. Nós não somos cisternas feitas para acumular; somos canais feitos para distribuir” (Billy Granham).
 “Os vínculos do AMOR mútuo na família de Deus criam um remédio forte, mas do que eficaz, para repelir o AMOR pelas coisas... Não sejas dos que estendem as mãos para receber, mas feham-na quando devem dar... Não voltarás às costas aos necessitados, mas compartilharás de todas as coisas com o teu irmão, e não dirás ser exclusivamente tua” (Russell P. Shedd).

 “A falta de pão na mesa do pobre pode ser denúncia de falta de espiritualidade no altar dos cristãos” (Carlos Queiroz).

O Presbitério de Japeri participa da campanha solidária as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro em 2011. Os rastros da tragédia ainda são visíveis na região e na alma do povo e certamente levará anos para apagá-los! O Presbitério de Japeri através de sua Secretaria de missões vinculada ao Projeto Macedônia compareceu a cidade de Nova Friburgo neste dia 14 de março/2011 junto a Igreja Presbiteriana de Olaria (como um posto de arrecadação e distribuição devidamente credenciado pela IPB) juntamente com o seu pastor Rev. Adelino José.


O Rev. Misael, Sec. de Missões e coordenador do projeto Macedônia, foi o enviado do PRJP com as doações e oferta do referido Concílio.
Nosso trabalho solidário aos irmãos daquela região está apenas começando. Convocamos as Igrejas jurisdicionadas e todo quanto Deus dispôs o coração, a continuarem a fazer suas doações em: Material de limpeza, água potável, alimentos não perecíveis e também em dinheiro, pois as ofertas em dinheiro são extremamente necessárias para aqueles irmãos que precisam se deslocar de carro da cidade para as regiões rurais de difíceis acessos com a missão de distribuir criteriosamente as doações recebidas e assistência espiritual.


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Informações:
Tel. (21) 2683-0207
(21) 8085-1560 – Claro
(21) 9393-8725 – TIM
Sec. Executiva do PRJP
Rev. Wendel Barbosa Caruzo
wendelbcaruzo@globo.com
(24) 2484-6336


sábado, 12 de março de 2011

A vida emocional do pastor.

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” (1ª Tm 4:16). No grego é “epecho”, que significa “apegar-se a”, “alvejar”, “fixar a atenção sobre”. “Cria o hábito de dar atenção constante a ti mesmo”.
A vida de um pastor é como um pêndulo que oscila entre uma lágrima e um sorriso! 
“O pastorado é cheio de altos e baixos” (Rev. Adão Carlos do Nascimento).
Fisher afirmou que: “O ministério pastoral é a estranha combinação de ser amado e desprezado, aceito e criticado, seguido e rejeitado. É parte entusiasmo, parte depressão. Satisfação calma misturada com descontentamento destrutivo. Muita afeição e, às vezes, até ira. É o poder do Evangelho e a fraqueza da humanidade, tudo envolto em uma só experiência.”
O psiquiatra Louis Mcburney afirma que “a falta de autoestima (auto-apreciação) é um grande problema enfrentado pelos pastores, porque o exercício do pastorado exige muito trabalho e oferece pouco reconhecimento. Se o líder não for uma pessoa emocionalmente estável e psicologicamente bem ajustada, dentro de pouco tempo ele estará na cidade da desilusão, na rua da amargura e na sarjeta do cinismo e da hipocrisia.”
Outro fator altamente prejudicial à saúde emocional do pastor é a oposição, resistência, a indiferença, falta de apoio, de apreço, de consideração e reconhecimento por parte do próprio rebanho. Com razão escreveu João Calvino: Os pastores piedosos e probos (íntegros) terão sempre que manter esta luta de desconsiderar as ofensas daqueles que querem desfrutar de vantagem em tudo. Pois a Igreja terá sempre em seu seio pessoas hipócritas e perversas, as quais preferem suas próprias cobiças à Palavra de Deus. E mesmo as pessoas boas, quer por alguma ignorância quer por fraqueza, são às vezes tentadas pelo diabo a ficar iradas com as fiéis advertências de seu pastor. É nosso dever, pois, não ficar alarmados por quaisquer gênero de ofensas, contanto, naturalmente, que não desviemos de Cristo nossas débeis mentes”. (João Calvino: Gálatas. PP. 31,32 – Ed. Fiel).
“Talvez uma vez em cem anos alguém tenha se prejudicado por causa de elogios excessivos, mas com certeza uma vez em cada minuto alguém morre interiormente por falta de elogios.” (Cecil G. Osborne). Se existe algo que o pastor tem que conviver constantemente é com a falta de consideração, apreço, reconhecimento, auto-apreciação.
Só existe uma forma de sobreviver a tudo esses desmando: Nunca fraquejar na fé cristocêntrica, nunca duvidar da vocação e chamado ao Santo Ministério, sabendo que “Nada de esplendido jamais foi realizado, exceto por aqueles que ousaram acreditar que algo dentro deles era superior as circunstancias.” (Bruce Fairchild Barton (1886-1967).
Rev. Misael Ferreira de Oliveira