sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Deus é inefável
[Santo Agostinho]
O que és, portanto, meu Deus? O que és, pergunto eu, senão o Senhor meu Deus? “Quem é, pois, senhor, senão o Senhor? Ou quem é deus, senão o nosso Deus”? Ó altíssimo, infinitamente bom, poderosíssimo, antes de todo poderoso, misericordiosíssimo, justíssimo, ocultíssimo, presentíssimo, belíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível, imutável que tudo muda, nunca novo e nunca antigo, tudo inovando (Ap 21:5), conduzindo á decrepitude os soberbos, sem que disto se apercebam (Jó 9:5), sempre em ação e sempre em repouso, recolhendo e de nada necessitando; carregando, preenchendo e protegendo; criando, nutrindo e concluindo; buscando, ainda que nada te falte. Amas, e não te apaixonas, tu és cioso (Gl 2:18; Zc 1:14; 8:2), porém tranquilo; tu te arrependes sem sofrer, entras em ira (Êx 4:14; Rm 9:12,13,18), mas és calmo; mudas as coisas sem mudar o teu plano; recuperas o que encontras sem nunca teres perdido; nunca estás pobre, mas te alegras com os lucros; não és avaro e exiges os juros (Mt 25:27), nós te damos em excesso (Lc 10:35), para que sejas nosso devedor. Mas, quem possui alguma coisa que não seja tua? (1 Cr 29:11,12) Pagas as dívidas, sempre sem que devas a ninguém, e perdoas o que te é devido, sem nada perderes.
Mas, que estamos dizendo, meu Deus, vida da minha vida, minha divina delícia? Que consegue dizer alguém quando fala de ti? Mas ai dos que não querem falar de ti, pois são mudos que falam. [Confissão. pp. 21,22).

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


O Modelo Natalino para Missões (Boas Novas de Grande Alegria)
Domingo, 23 de Dezembro/2012
“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” — João 17:18

O Natal é um modelo para missões. Missões é um espelho do Natal. Assim como eu, também vocês.
Por exemplo, o perigo. Cristo veio para os seus e os seus não o receberam. Acontecerá com você. Levantaram contra ele falsas acusações. Acontecerá com você. Conspiraram contra ele. Acontecerá com você. O chicotearam e zombaram dele. Acontecerá com você. Ele morreu após três anos de ministério. Acontecerá com você.
Mas há um perigo pior que esses que Jesus escapou. E você também o enfrentará!
Em meados do século XVI, Francis Xavier (1506-1552), um missionário católico, escreveu para o padre Perez de Malaca (hoje parte da Indonésia) sobre os perigos de sua missão na China. Ele disse:
O maior de todos os perigos seria perder a confiança e a convicção da misericórdia de Deus… Perder a confiança nele seria algo muito mais terrível que qualquer mal físico que todos os inimigos de Deus juntos pudessem nos infligir, pois sem a permissão de Deus nem os demônios nem seus ministros humanos poderiam minimamente nos impedir.
O maior perigo que um missionário enfrenta é perder a confiança na misericórdia de Deus. Se este perigo é evitado, então todos os outros perigos perdem seu aguilhão.
Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa”. (Hebreus 10:35-36).
“Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa”.
"Aquele que perde dinheiro, perde muito; aquele que perde um amigo, perde mais; aquele que perde a Fé, perde tudo!"
“Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota. Ele está acabado quando desiste!” (Richard Nixon).
Deus torna toda adaga em um cetro em nossas mãos. Como J.W. Alexander diz: “Cada instante de presente labor será graciosamente repago com um milhão de séculos de glória.”
Cristo escapou do perigo da falta de confiança. Portanto, Deus o exaltou grandemente!
Lembre-se neste Advento que o Natal é um modelo para missões. Assim como eu, também vocês. E que missões significa perigo. E que o maior perigo é perder a confiança na misericórdia de Deus. Sucumba a isso e tudo está perdido. Vença isso e nada poderá feri-lo por um milhão de séculos.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MODELO MACEDÔNIO

Programa de administração para a sobrevivência, “a serviço dos santos pobres  “Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.” (Romanos 15:25-26).“Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, eu me levantarei agora, diz o SENHOR; e porei a salva a quem por isso suspira” (Salmo 12:5).

Parafraseando: “Mas, agora, estou de partida para o nordeste brasileiro, a serviço dos santos. Porque aprouve aos irmãos e algumas igrejas do Sínodo Oeste-Fluminense - RJ levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem naquela região de solo árido, atingidos pela seca.”
Paulo coletou uma oferta dos gentios convertidos e planeja levá-la a Jerusalém e distribuí-la aos crentes judeus que estavam vivendo em meio à hostilidade e pobreza.
A palavra “aprouve” mostra que essa coleta vinha sendo feita voluntariamente pelas igrejas, em boa atitude de contribuição, que são elementos que emprestam valor a qualquer oferta (2 Co 9:7). Outros derivativos dessa palavra são ousados pelo apóstolo em diferentes partes de suas epístolas. (1 Co 1:21; Gl 1:15).
O descaso político as secas constantes e agora a maior seca dos últimos 47 anos têm dilapidado a dignidade e os bens comuns de muitos cristãos residentes no sertão nordestino, o que reduzirá muitos à mais extrema pobreza. Com a ausência das chuvas, o número dos crentes pobres no nordeste deve aumentar consideravelmente nos próximos meses.Seria de bom alvitre que em nossas igrejas fosse criado um fundo ou um tesouro comum, do qual se pudessem fazer doações (esmolas) e auxílios. A disposição do coração crente em fazer ‘esmolas’ é uma fortíssima virtude, o A.T., considera como um sinal de piedade e retidão.Na presente referência, Paulo menciona apenas a Macedônia e a Acaia como regiões envolvidas na coleta, mas o trecho de I Co 16:1 informa-nos que a Galácia também participava da mesma.Semelhantemente aos dias de Paulo, são poucas as igrejas envolvidas nesse ministério nos dias atuais, mesmo vivendo em condições financeiras confortáveis. Vive-se hoje bem próximo a realidade dos dias de Paulo: Pobreza extrema no Nordeste, riqueza, luxo e muito desperdício no sul e sudeste brasileiro. Vivemos um quadro semelhante às acusações de Isaías 1:21-23, onde os defensores dos pobres não deveriam mais ser encontrados na cidade. Isaías 58:4-12 é uma boa passagem para aqueles que buscam construir uma base sólida de justiça social bem como para uma vida de culto constante que agrada a Deus (Rm 12:1-2).Apelo: “recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres; o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2:10). Deixa-te parecer com os irmãos Macedônios! “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos mas também deram-se a si mesmo primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus”. (2ª Coríntios 8:3-5). Associe-se comigo neste ministério a exemplo dos filipenses (Fp 4:15-19).

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

David Livingstone (1813-1873) Missionário e pastor presbiteriano escocês! De família calvinista humilde...

David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813 — Aldeia do Chefe Chitambo, Rodésia do Nordeste, 1 de maio de 1873) foi um missionário escocês e explorador europeu da África, cujo desbravamento do interior do continente contribuiu para a colonização da África.

Biografia

David Livingstone é um pastor que nasceu em Blantyre, a sul de Glasgow, em 19 de Março de 1813. Aos 10 anos começou a trabalhar na fábrica local de algodão, com aulas na escola à noite. Em 1834, perante os apelos da Igreja Presbiteriana, que queria mandar missionários para a China, decidiu preparar-se para assumir essa função. Em 1836, ele começou a estudar grego, medicina e teologia em Glasgow, na Escócia e decidiu tornar-se um missionário médico. Em 1841, ele foi colocado à beira do deserto do Kalahari, naÁfrica Austral. Em 1845, ele se casou com Mary Moffat, filha de um colega missionário.

Livingstone sentiu-se fascinado pela missão de chegar a novos povos no interior da África e apresentá-los ao cristianismo, bem como libertá-los de escravidão. Foi isso que inspirou suas explorações. Em 1849 e 1851, ele viajou por todo o deserto do Kalahari, na segunda visita ao rio Zambeze. Em 1842, ele começou uma expedição de quatro anos para encontrar uma rota a partir do Alto Zambeze à costa. Esta enorme expedição contribuiu para o preenchimento das lacunas do conhecimento ocidental sobre a África central e do sul. Em 1855, Livingstone descobriu uma espetacular catarata ou cachoeira, a qual ele chamou de Victoria Falls (em português: Cataratas Vitória). Ele ainda chegou à foz do Rio Zambeze sobre o Oceano Índico, em Maio de 1856, tornando-se o primeiro europeu a atravessar a largura da África meridional.

David Livingstone não foi o primeiro, mas com certeza o maior explorador da África. Quando embarcou pela primeira vez para o continente negro, em 1841, pretendia atuar principalmente como missionário. Constatou logo que as missões em território pouco povoado não seriam promissoras, se não viajasse muito e visitasse os "selvagens" – como os negros eram chamados pelos colonizadores. Ao todo, ele percorreu 48 mil quilômetros em terras africanas. Numa aventura de mais de 15 anos, atravessou duas vezes o deserto doKalahari, navegou o rio Zambeze de Angola até Moçambique, procurou as fontes do rio Nilo, descobriu ascataratas Vitória e foi o primeiro europeu a atravessar o lago Tanganica. Cruzou Uganda, a Tanzânia e o Quênia. Andava a pé, em carros de boi e em canoas. Nas aldeias, tratava dos doentes, conquistando assim a amizade dos nativos.

Combateu, desde o início, o tráfico de escravos que, embora proibido no império britânico desde 1833, ainda era praticado pelos portugueses e árabes. O objetivo de Livingstone era levar o livre comércio, o cristianismo e a civilização para o interior do continente africano. No entanto, mesmo apesar de ser contra a escravidão, David Livingstone se valia da "ajuda" dos nativos até mesmo para carregá-lo nos braços durante as suas viagens.

Descobertas
Durante sua atividade missionária, ele ouvira falar de regiões frutíferas além do deserto de Kalahari. Em 1849, partiu com a família e um amigo em direção ao norte. Enfrentou o calor inclemente e a escassez de água do deserto, até descobrir o lago Ngami – seu primeiro êxito de descobridor. De 1852 a 1856, viajou pelo rio Zambeze, cruzando quase todo continente africano, de leste a oeste.

De volta à Inglaterra, Livingstone publicou, em 1857, o livro "Viagens missionárias e pesquisas na África do Sul", que virou bestseller. Famoso, passou a trabalhar para o governo britânico. A serviço da Royal Geographical Society, partiu em 1865 à procura da nascente do rio Nilo. Foi atacado impiedosamente pelamalária, sua "companheira" de viagens. Além disso, ele se encontrava numa região completamente desconhecida e hostil. Muitas tribos o viam como traficante de escravos. Sua esposa morreu de malária em 1862, um amargo golpe e em 1864 ele foi convocado pelo governo a retornar trazendo os resultados de suas viagens.

Em sua penúltima expedição, partiu de Zanzibar, na costa oriental da África, e queria chegar ao lago Niassa. Abandonado pelos guias africanos, que fugiram com a comida e os remédios, e enfraquecido pela malária, o explorador chegou à aldeia de Ujiji, na margem tanzaniana do lago Tanganica. Na Europa, a estas alturas, ele já era dado como desaparecido. Supunha-se que estivesse mortalmente enfermo nas selvas africanas ou tivesse sido assassinado. Só nos Estados Unidos ainda se acreditava encontrá-lo vivo. Esta expedição durou de 1866 até a morte de Livingstone em 1873.

A Procura
Em março de 1871, o editor James Gordon Bennett encarregou o jornalista Henry Morton Stanley, correspondente em Madrid do jornal New York Herald, a procurar Livingstone, de quem não se tinha nenhuma notícia há vários meses, e contar sua história. Com o auxílio de 200 carregadores, o repórter finalmente encontrou o explorador, aos 58 anos de idade e esqueleticamente magro em Ujiji, às margens do Lago Tanganica, na atual região tanzaniana de Kigoma. Este encontro se deu entre a segunda quinzena do mês de outubro e a primeira quinzena do mês de novembro de 1871, sendo que não há uma data exata, já que o diário de Livingstone sugere que o encontro aconteceu entre os dias 24 e 28 de outubro de 1871, enquanto que o diário de Stanley afirma que o encontro ocorreu no dia 10 de novembro de 1871.[1] No momento em que os dois se encontraram, Henry Morton Stanley proferiu a famosa e sarcástica frase: "Dr. Livingstone, Eu presumo?", tendo Livingstone respondido: "Sim, e eu me sinto grato por eu estar aqui para recebê-lo."

Depois de recuperar suas forças com os alimentos e remédios levados pelo jornalista, Livingstone acompanhou Stanley em viagens ao extremo norte do lago Tanganica. Quando se preparava para retornar aos EUA, Stanley insistiu para que o explorador voltasse à Inglaterra, porém o fanático pesquisador resistiu. Passou seus últimos dias de vida errante na região do lago Bangweulu, na atual Zâmbia.

O desfecho
Por muitos anos sua saúde demonstrava fragilidade, vindo a falecer no dia 1 de maio de 1873. Os nativos encontraram David Livingstone morto e ajoelhado ao lado da cama, na aldeia do chefe tribal Chitambo, localizada no norte do distrito zambiano de Serenje, a cerca de 100 km a sudeste do lago Bangweulu.

David Livingstone morreu orando. Os seus auxiliares de confiança Chuma, Suza Mniasere e Vchopere, enterraram o seu coração e as suas vísceras debaixo de uma árvore, onde em 1902 foi erguido o atual Memorial Livingstone. Depois disso, eles lavaram o corpo de Livingstone com sal e aguardente e o puseram para secar ao sol.

Envolto numa manta de lã e dentro de uma caixa de casca de árvore, o corpo de Livingstone foi levado pelos seus auxiliares até Bagamoyo, de onde o corpo foi levado de navio até o Reino Unido. Livingstone foi o primeiro a descrever a geografia, a estrutura social, os animais e as plantas do continente africano. Contudo, seu trabalho como missionário teve menor êxito do que o de descobridor. Hoje, os restos mortais do explorador (exceto o coração e as vísceras) se encontram enterrados na Abadia de Westminster, em Londres.

(origem: wikipedia)

terça-feira, 16 de outubro de 2012


495 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE (1517 – 2012).



OS CINCO "SOLAS" DA REFORMA
A reforma do século XVI foi uma volta à doutrina dos apóstolos e não uma inovação. Ela pode ser sintetizada em cinco "solas":
1) Sola Scriptura (Gálatas 1:6-9). “Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir.” “Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias.”
2) Sola fide (Só a Fé) (Hebreus 11:1,6). “Fé é uma firme confiança nas promessas de Deus que por elas eu morreria mil vezes” (Lutero).
3) Sola Gratia. (Rm 9:15-16; Ef 2:1-10). “a graça de Deus, uma vez que seus desígnios não podem mudar, é tão impossível de ser perdida por aqueles a quem Ele a concedeu como é inatingível para aqueles aos quais Ele a negou” (Max Weber).                                                                                                                                       
4) Solus Christus (Atos 4:12; 1ª Timóteo 2:5). “Solo Christo” (Só Cristo) significa “Por Cristo somente”. Era uma expressão usada pelos reformadores para declarar que só se é possível receber a salvação de Deus através da mediação do Filho de Deus, Jesus Cristo. Com a declaração Somente Cristo, Lutero quis colocar Cristo no centro da existência humana... 
5) Soli Deo gloria (Só a Deus dai gloria). Afirma a doutrina bíblica de que a salvação é uma obra exclusivamente de Deus. Em seus eternos e sapientíssimo conselho realizou para sua glória. Por isso Ele é digno de todo o nosso louvor, honra e glória. A Deus pertence a salvação. (Jonas 2:9). Rev. Misael Ferreira de Oliveira

domingo, 14 de outubro de 2012

"Uso e Significado da Palavra “Amém” "



Colaboração do irmão Rev. João Alves dos Santos.
Foi meu professor no Centro Presbiteriana de Pós-Graduação Andrew Jumper – SP – No módulo: “Introdução a Teologia de João Calvino” do Curso Mestrado em Divindade - Magister Divinitatis (M.Div) com ênfase em Plantação de Igreja e Missões Urbanas.



“Amém” é uma palavra hebraica que significa “verdadeiramente”. Ela é derivada de um verbo que significa “ser firme” ou “ser verdadeiro”. É usada duas vezes em Isaías 65.16 para referir-se a Deus como “o Deus da verdade”, como é traduzido em nossas versões, o que equivale a “o Deus verdadeiro”. No hebraico, a expressão é o “Deus do Amém”. O mesmo uso é encontrado no Novo Testamento, em 2Coríntios 1.20, quando Paulo diz: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio”.
A palavra foi transliterada para o grego, assim como para as demais línguas em que a Bíblia foi traduzida, tornando-se, assim, um termo universal. É por isso que a temos igualmente em português. Ela é usada na Bíblia também como modo de expressar um desejo, confirmar uma afirmação, aceitar a validade de uma maldição, fazer um juramento ou ainda para juntar-se a alguém em um cântico de louvor ou doxologia. Em Jeremias 28.5-6, o profeta responde ao outro profeta Hananias com um “Amém”, expressando seu desejo de que a profecia proferida por este se cumprisse. Ele diz: “Amém! Assim faça o SENHOR; confirme o SENHOR as tuas palavras, com que profetizaste, e torne ele a trazer da Babilônia a este lugar os utensílios da Casa do SENHOR e todos os exilados”. Em Números 5.20-22, a mulher que fosse acusada de adultério por um marido ciumento deveria responder com um duplo “amém” ao juramento de maldição que o sacerdote proferia, para concordar com esse juramento. Em Deuteronômio 27.15-26, o povo deveria responder com um “Amém” às maldições que eram invocadas pelos levitas para aquele que cometesse práticas contrárias à lei e abomináveis ao Senhor. Há ali doze maldições a que o povo deveria responder com o “Amém”. Em Neemias 5.1-13, Neemias repreende os nobres e magistrados pela prática da usura contra os seus irmãos judeus e os faz prometer que devolveriam aquilo que injustamente haviam tomado deles. Essa promessa foi feita com juramento e uma sentença de maldição ao que não a cumprisse, e todo o povo respondeu com um “Amém”. Foi também assim que Jeremias respondeu a Deus quando este invocou uma maldição sobre aqueles que não cumprissem a aliança estabelecida com seus pais, desde a saída do Egito. E Jeremias disse: “Amém, ó Senhor” (Jr 11.5).
O “Amém” era também o modo como o povo respondia às orações e louvores dirigidos a Deus ou às bênçãos invocadas sobre ele pelos seus líderes, como vemos em Nemias 8.6 e 1Crônicas 16.36, ou como o próprio adorador concluía a sua oração ou o seu louvor, como nos Salmos 41.13; 72.19 e 89.52.
O mesmo uso da palavra encontramos no Novo Testamento. O Senhor Jesus é chamado de “Amém” e “testemunha fiel e verdadeira”, em Apocalipse 3.14, em consonância com o uso de “Amém” como um dos títulos de Deus no Antigo Testamento, como vimos em Isaías 65.16. A palavra “verdade”, encontrada em João 1.14,17 e 14.6, em referência a Jesus, vem da mesma raiz da palavra “amém”. Por esta razão ele podia usar, como usou freqüentemente, a expressão “em verdade vos digo”, às vezes com um duplo “em verdade”, antes de suas afirmações, pois ele é a verdade e o seu testemunho é verdadeiro (João 3.3,5,11; 10.1, etc.). Em grego essa expressão é “Amém, amém”.
Da mesma forma como no Antigo Testamento, a Igreja Cristã, nos dias dos apóstolos, costumava responder às orações congregacionais com um “amém”, como ainda fazemos hoje. É por isso que Paulo condena em 1Coríntios 14.14-16 os que oravam em outra língua e impediam aqueles que não a entendiam (que ele chama de indoutos) de dizer o “amém” depois da oração.
É com o “Amém” que as orações, as doxologias e as bênçãos que encontramos nas epístolas terminam. Também é com o “Amém” que encontramos os anjos louvando a Deus em Apocalipse 7.11-12: “Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus, dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!” . Também é assim que os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes louvam e adoram a Deus, nesse mesmo livro, dizendo: “Amém! Aleluia!” (Ap 19.4). E é com o “Amém” que o livro de Apocalipse se encerra, com a promessa de Jesus, “Certamente, venho sem demora”, ao que João responde “Amém. Vem Senhor Jesus!” (Ap 22.20).
“Amém”, portanto, é uma das palavras mais significativas da nossa fé cristã. Devemos usá-la como expressão de nossa obediência a Deus e às suas ordens, como modo de revelar nossa submissão e aceitação à sua disciplina, quando necessário, e como manifestação do nosso desejo de ver a sua vontade sendo feita e o seu reino sendo conhecido em todo o mundo. Não é uma palavra para ser usada de modo mecânico ou inconseqüente, como muitas vezes acontece, sem que se tome consciência do que ela significa ou do que se está dizendo. Não é apenas uma fórmula para alguém se manifestar durante as orações ou para terminá-las ou para encerrarmos o culto. É mais do que isso. É, muitas vezes, um juramento que fazemos a Deus de obedecer a sua palavra, quando a ouvimos, ou a afirmação de que concordamos com aquilo que está sendo dito, por Deus ou por alguém que nos fala em seu nome, ou por alguém que nos conduz a ele em oração. Ao cantarmos o “amém tríplice”, no final do culto, estamos dizendo que concordamos com tudo o que aconteceu ali, com o louvor do qual participamos, com as orações que elevamos a Deus e com a mensagem que recebemos da parte do Senhor, e ainda estamos afirmando estar dispostos a cumprir o que nos foi ordenado e o que prometemos durante o culto. É, portanto, coisa séria, pois ao dizer “Amém” nós estamos invocando o próprio nome de Deus.
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O Rev. João Alves dos Santos é professor Assistente de Teologia Exegética (NT) e Coordenador de Educação a Distância da Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP. Professor Residente do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper – SP. É graduado em teologia pelo Seminário Presbiteriano Conservador (B.Th., 1963); mestre em Divindade e em Teologia do AT pelo Faith Theological Seminary (M.Div., 1973, e Th.M., 1974) e mestre em Teologia do NT pelo Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (Th.M., 1985). É também graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Bauru, SP (1969) e em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Prof. José A. Vieira, em Machado, MG (1981). Foi professor de Grego e Exegese do NT no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (1980-2004) e professor de Teologia Sistemática no Seminário Presbiteriano Conservador (1974 -2004). Foi também professor de Grego e Exegese do NT no Seminário Presbiteriano do Sul(1980 a 1986) e o primeiro coordenador do CPAJ (1991). É ministro da Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil e membro do corpo editorial da revista Fides Reformata

Vida Influenciando Vida. Um pastor a procura de campo




            Uma certa igreja estava precisando de pastor. O conselho recebeu a seguinte carta.
            “Sabendo que o púlpito dessa igreja está vago, gostaria de me candidatar ao cargo. Tenho muitas qualificações que, segundo penso, irão apreciar. Tenho sido abençoado com poder na pregação e tenho tido bastante êxito como escritor. Alguns dizem que sou bom administrados.
            Algumas pessoas, contudo, têm coisas contra mim. Por exemplo: tenho 50 anos de idade, nunca fiquei mais de 3 anos no mesmo lugar. Em alguns casos tive de abandonar a cidade porque a obra causou tumulto e distúrbio. Tenho que admitir que estive na cadeia três ou quatro vezes, mas não por más ações.
            Minha saúde não é boa, embora eu ainda consiga trabalhar. Tenho exercido minha profissão para pagar as minhas despesas. Eu não tenho tido muita comunhão com os presbíteros das diversas igrejas por onde tenho passado.
            Eu não sou muito bom para manter arquivos e registros. Muitos sabem que até já me esqueci quem foi que batizei; todavia, se os senhores quiserem me aceitar, eu me esforçarei ao máximo para dar conta do recado”.
            O documento, lido e discutido, levou o conselho à seguinte decisão: que não era bom, para pastorear a igreja, um homem enfermo, contencioso, turbulento e além de tudo ex-presidiário.
            O secretário, no final, leu o nome do candidato: Apóstolo Paulo.
            E o que você faria?
            ___________________
William Carey (1761-1834)
Um missionário a ser lembrado
Inglaterra, século XVIII. Um sapateiro e pregador leigo chamado William Carey

Para refletir:
          Nesta situação, o que você faria na condição de Presbítero Regente ou Docente?
            Você quer saber quantos amigos você tem? Faça uma festa.
            Agora você quer saber a qualidade dos amigos que você tem? Fique doente.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


A natureza inerente de um verdadeiro missionário: “João Knox orava assim pela igreja e pela nação escocesa; “Oh, Deus! Dá-me a Escócia, se não eu morro!” 
Quantas vezes você orou assim? Quantas vezes você intercedeu junto à cruz de Cristo pelo pecador? Quantas vezes você orou como João Knox ou como Moisés? “Ó Senhor, por que ficaste assim tão irado com o teu povo, que tiraste do Egito com grande poder e força?... Por favor, perdoa o pecado deles! Porém, se não quiseres perdoar, então tira o meu nome do teu livro, onde escreveste os nomes dos que são teus! (Êx 32:11,33). Há propósito: você é um missionário? 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

UMA ELEIÇÃO QUE MARCOU PARA SEMPRE A HISTÓRIA DA HUMANIDADE! (Lucas 23:13-18)


Candidatos: Jesus X Barrabás
Apresentação dos candidatos:
*BARRABÁS:
De genealogia pouco conhecida, homem provocador de distúrbios públicos... Condenado e preso por anarquismo, insurreição e assassínio... Prisioneiro notável pela negativa (o próprio Mateus no seu livro afirma que ele era bem conhecido de todos (pela má reputação) - Mateus 27:16). Ele pode ter sido chefe dos militantes judeus que queriam derrubar à força o jugo de Roma.
*JESUS:
Filho de Maria e José. Criticado não poucas vezes por condenar a injustiça, a opressão, a desigualdade social e o pecado dos seus compatriotas;
Homem simples, que angariava amizade principalmente das pessoas menos favorecidas da sociedade de então. O Profeta que não foi bem-vindo na sua terra natal... Um homem preocupado em transmitir coragem, ânimo aos outros (as bem-aventuranças deixam transparecer isso claramente!).
Filho de Deus; o ‘Logos’ eterno!
Aquele que veio com uma missão clara de salvar a humanidade!
O resultado daquela eleição é bem conhecido de todos. Barrabás foi escolhido por unanimidade!
Surge a pergunta mais uma vez para cada um de nós: O que fez o povo escolher a crucificação de Jesus e não a sua libertação?
Cremos que o desígnio de Deus prevaleceu! Seus decretos sapientíssimos são irrevogáveis!
Entretanto, é triste notar que ainda hoje Jesus é rejeitado por muitos como se fosse alguém de quem não precisamos!
Se você estivesse no meio daquela multidão, qual seria a sua escolha: Jesus ou Barrabás?
E hoje, você escolheria Jesus?
Cabe a cada um de nós fazer a escolha certa. A soberania de Deus não anula a nossa responsabilidade!
Você já escolheu seguir a Cristo ou ainda está no grupo dos que não querem nada com Ele?
Neste período de eleições, e neste domingo de ‘comunhão’, Jesus precisa conhecer a sua resposta!
Um dos nossos hinos proclama (Nº. 270): Morri, morri, na Cruz por ti,  Que fazes tu por Mim?
Como alguém disse: Dê uma resposta e basta! Rev. Misael

sábado, 15 de setembro de 2012

Omissão:


OMISSÃO, O PECADO QUE SE FAZ NÃO FAZENDO. O Padre Antonio Vieira disse que “a omissão é o pecado que com mais facilidade se comete, e com mais dificuldade se conhece. E o que facilmente se comete e dificilmente se conhece, raramente se emenda. A omissão é um pecado que se faz não fazendo, é o pecado que nunca é má obra, e algumas vezes pode ser obra boa, ainda os muitos escrupulosos vivem muito arriscadamente este pecado.” Quem sabe que deve fazer o bem e não faz, nisso está pecando.
Tudo que exige de nós uma ação cristã, e simplesmente recuamos por causa de nossos interesses pessoais e às vezes egoístas, é pecado.
Bela ilustração é feita do texto de 1 Reis 19:9-11). “Estava o profeta Elias em um deserto metido em uma covo, aparece-lhe Deus e diz-lhe: Ouid hic agis, Elia? “E bem Elias, vós aqui?” – Aqui, Senhor! Pois aonde estou eu? Não estou metido em uma cova? Não estou retirado do mundo? Não estou sepultado em vida? Ouid hicagis? E que faço eu? Não me estou disciplinado, não estou jejuando, não estou contemplando e orando a Deus? – Assim era. Pois Elias estava fazendo penitência em uma cova, como o responde a Deus e lhe estranha tanto? Porque ainda que eram boas obras as que fazia, eram melhores as que deixava de fazer. O que fazia era devoção, o que deixava de fazer era obrigação. Tinha Deus feito a Elias profeta do povo de Israel, tinha-lhe dado ofício público; e estar Elias no deserto quando havia de andar na corte; estar metido em uma cova, quando havia de aparecer na praça; está contemplando o Céu, quando havia de estar emendando a terra, era muito grande culpa. A razão é fácil, porque no que fazia Elias salvava a sua alma; no que deixava de fazer, perdiam-se muitas. Não digo bem: no que fazia Elias, parecia salvar a sua alma; no que deixava de fazer, perdia a sua e as dos outros: as dos outros, porque faltava à doutrina; a sua, porque faltava à obrigação.”
A omissão é um comportamento maléfico não apenas para a pessoa que se omite, mas para todo ‘GREGÁRIO’. Sabe-se que pela omissão do governo, instala-se a anarquia, impera a lei do mais forte e daí procedem a injustiça e todos os tipos de males sociais.
            “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons... É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final... Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver. Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos... A covardia coloca a questão: 'É seguro?' O comodismo coloca a questão: 'É popular?' A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?' Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?' E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.(Martin Luther King).
 “Quando você toma conhecimento de um problema, se torna responsável diante de Deus pela solução desse problema. Se você não está interessado em ajudar, não faça perguntas... quando você pergunta sobre determinada necessidade, vai acabar descobrindo que está sendo chamado para atender a essa necessidade” (Rev. Hernandes Dias Lopes).
            Quando um homem tem o coração frio e desinteressado pela religião (e pelo seu semelhante), quando suas mãos jamais se empregam na obra de Deus, quando os seus pés desconhecem os caminhos de Deus, quando sua língua quase nunca é usada para louvar ou para a oração, quando seus ouvidos são surdos à voz de Cristo no evangelho e seus olhos cegos à beleza do reino dos céus, quando sua mente está repleta das coisas do mundo e não há lugar para coisas espirituais -  quando encontramos essas marcas num homem, a palavra que o descreve é “morto”...(Ef 2:1-10).  Isso explica porque o pecado não é sentido, os sermões não são cridos, os bons conselhos não são seguidos, o evangelho não é abraçado, o mundo não é abandonado, a cruz não é tomada, a vontade própria não é mortificada, maus hábitos não são deixados, a Bíblia raramente é lida e os joelhos jamais se dobram em oração.  Por que vemos isso por todos os lados?  A resposta é simples: os homens estão mortos!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A mortificação do eu!


“Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2:19-20). “Fazei, pois morrer a vossa natureza terrena...” (Cl 3:1-5).
Se não somos capazes de mortificar o nosso ‘EU’ não seremos capazes de reproduzir. Jesus ensinou que se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas se morrer, produz muitos frutos (João 12:24). Sem morte não há reprodução e não existe discipulado!
Para ser um servo, um missionário a serviço do Mestre, anunciar as boas novas do evangelho e ter os pés formosos (Rm 10:14-15), para se um discípulo de Jesus, ser um canal de bênçãos em todos os setores da vida, é necessário fazer morrer o velho homem que existe em você.
Você já morreu para os antigos caminhos?
A mortificação do ‘eu’ é tanto uma condição como uma qualidade Sine qua non dos salvos nos méritos de Cristo.   (Jo 3:5-7)
Se alguém deseja ao “episcopado”, um instrumento poderoso e valioso nas mãos de Deus e viver dias felizes nesta vida como ministro do evangelho, missionário (a), ou mesmo como esposo, esposa, pai, mãe, filho, líder e liderado, cabe a você o esforço de fazer morrer a vossa natureza terrena e se revestir do novo homem – Jesus Cristo.
A vida ao lado de Jesus implica na morte para o ‘eu’, para a carne, para as ambições carnais e para os impulsos pecaminosos.
A fé em Cristo provocará um total e irreparável rompimento com o mundo (I Jo 2:15- 17 - Pois o amor do mundo é pior do que o ferrão do mundo).
1.     O Velho homem nos corrompe segundo as concupiscências do engano. Portanto, “vos despojeis do velho homem” (Ef 4:22).
2.     O velho homem é herdeiro das deformidades de Adão.
3.     Vos revistais do novo homem em justiça e retidão procedentes da verdade (Ef. 4.14).
4.     O velho homem cheira mal em nossas vidas.
5.     “Fazei” morrer a vossa natureza terrena. Liberte-se do velho homem em sua vida... 
6.     Viva para Deus! “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.

sábado, 1 de setembro de 2012

QUAL A COMIDA PREFERIDA DE UM MISSIONÁRIO?


QUAL A COMIDA PREFERIDA DE UM MISSIONÁRIO?
“Permanecei na mesma casa, COMENDO e BEBENDO DO QUE ELES TIVEREM... COMEI DO QUE VOS FOR OFERECIDO” (Lc 10:7-8).
Os missionários, mensageiros do Evangelho de Cristo, deverão permanecer na mesma casa em que foram recebidos, COMENDO e BEBENDO DO QUE ELES TIVEREM. 

Não deverão mudar-se indo de casa em casa, a fim de evitar desconforto ou tirar vantagem das hospedagens mais generosas.
A recomendação do Senhor Jesus ao portador de sua mensagem é para não vaguear de lugar para lugar. Os missionários devem permanecer na casa COMENDO e bebendo o que lhes proverem. Não devem buscar o luxo (sombra e água fresca), indo de casa em casa, em busca de melhores refeições e abrigo. O missionário, também é evidente, deve sentir-se como se fosse membro digno da família hospedeira, não se sentido envergonhado em aceitar as exalações e as refeições do dia-a-dia daquela família.
“Os setentas não devem preocupar-se com a qualidade de sua hospitalidade. A sua preocupação deve ser com a sua missão. Também não devem ter um senso de culpa pelo fato de viverem da generosidade dos outros... é por essa razão que eles devem comer o que for posto à sua frente.” (Comentário Bíblico Broadman).

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A ESPOSA MAIS COMPLETA


“O que acha uma esposa acha o bem e alcança a benevolência do Senhor” (Provérbios 18:22)“O homem não pode receber cousa alguma se do céu não lhe for dada” (João  3:27). O princípio bíblico nos ensina que achar uma boa esposa é algo sobrenatural e divino. C.S. Lewis lamentando a morte de sua esposa Joy, descreve com precisão as características de uma esposa completa
“Uma boa esposa tem dentro de si uma diversidade de pessoas. Incrível o quanto H. significava para mim. Ela era minha filha e minha mãe, minha aluna e minha professora, minha subordinada e minha chefe. Era minha camarada confidente, amiga, companheira; tudo isso misturado. Minha amante, mas ao mesmo tempo, tudo o que qualquer amigo (e olha que tenho excelentes amigos) jamais foi para mim. Quem sabe até mais. Se não tivéssemos nos apaixonado, também não poderíamos estar sempre juntos - o que seria um escândalo. Foi isso que eu quis dizer quando eu a elogiei certa vez por suas “virtudes masculinas”. Mas ela foi logo dando um basta nisso, perguntando-me como eu me sentiria se elogiasse as minhas virtudes femininas. Esse foi um belo contragolpe, querida. Havia algo de amazona – um quê de Pantesiléia e Camila (Figuras da mitologia grega. A primeira chefiou o grupo de amazonas que veio como reforço para socorrer os troianos. Já Camila é a filha do rei Metabus, que foi morta na guerra de Tróia. Ambas aparecem em A Divina Comédia, de Dante). E você, tanto quanto eu, ficou contente em saber que isso estava lá. Você ficou contente por eu ter reconhecido isso, [não é mesmo?]
Salomão chegou a chamar a sua noiva de irmã. Poderia uma mulher ser uma esposa completa, sem que, num momento de bom humor sobre algo particular, um homem sentia-se inclinado a chamá-la de “irmã”?”.
Na cartas aos efésios o apóstolo Paulo lança os fundamentos do “Principio Regulador da ordem Doméstica”. Neste ele diz que a esposa completa é submissa ao seu marido (Ef. 5:22-24).
“A Bíblia diz que a mulher deve ser submissa ao marido como a igreja o é a Cristo. Submissão não é ser inferior, mas exercer uma missão sob a missão de outrem. O papel da mulher não é competir com o marido nem dominá-lo. O projeto de Deus para ela é que ela se submeta a ele com espontaneidade e alegria. Nenhuma mulher terá dificuldade de submeter-se a um marido que a ama como Cristo amou a igreja. O amor do marido pela esposa deve ser perseverante, sacrificial, santificador e romântico. Ele deve cuidar da esposa e suprir suas necessidades físicas e emocionais. O papel do marido é amar a sua esposa e quem ama declara que ama, tem tempo para a pessoa amada e procura agradá-la. Ele deve elogiá-la, valorizá-la e demonstrar de forma prática o seu amor por ela. É tempo de investirmos na família, nos relacionamentos, a fim de que nossos lares sejam o lugar mais gostoso de se viver na terra”. (Hernandes Dias Lopes)
Nada é mais sofredor do que o descompasso entre os cônjuges. Como uma engrenagem, o casamento precisa ter harmonia. Engrenagens precisam de graxa. Casamento precisa de Graça. Da graça de Deus. Tudo anda bem quando a graça divina lubrifica os relacionamentos! Rev. Misael Ferreira de Oliveira.  

terça-feira, 3 de julho de 2012

QUANTO VOCÊ INVESTE EM MISSÕES E AÇÃO SOCIAL?


Quanto você investiu este mês com Missões?
Pesquisas mostram como as igrejas do mundo ocidental gastam o seu dinheiro:
95% em atividades domésticas (no próprio país).
4,5% nos trabalhos do campo missionário.
0,5% em obras entre povos não alcançados (paises onde não há pregação do
Evangelho).
Como os cristãos gastam o seu dinheiro?
As pesquisas mostram que:
- Gastam mais com chicletes que com missões; gastam mais com coca-cola que com missões, com produtos de beleza; com comida supérflua; com animais de estimação; com roupas de etiqueta (grife); com CD-Gospel do que com missões!


- Um aparelho eletrodoméstico que um cristão compra à vista costuma ter um custo maior do que a oferta dada para missões durante 5 anos por esse mesmo cristão.
- Os cristãos estão dando para missões menos do que o valor equivalente a um refrigerante diário (dos mais baratos).
- Como podemos dizer que amamos a causa de Deus e o trabalho missionário, se Evangelização e Missões são o nosso menor investimento?
Poder, Podemos! A questão espiritual é: Se vamos ou não deixar Deus nos usar!
“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (João 4:35).
Não seja mesquinho (a) na obra do Senhor. Faça como os irmãos macedônios: II Coríntios 8:1-5. Uma graça que poucos desejam! (Filipenses 1:29).