quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

SER MISSIONÁRIO!

“Ser missionário é uma bênção, mas esta bênção não estaria completa sem os missionários que estão espalhados na Igreja de Cristo. São irmãos e irmãs que orando por nós, nos dão forças, quando estamos tristes. Contribuindo, quando não temos recursos para realizar a obra na linha de frente, e ‘indo’ (Mc 16:15), às vezes sem sair de sua cidade, ou bairro, ou igreja, mas indo além das fronteiras através das orações rogando a Deus em Cristo para que mande mais trabalhadores e contribuintes”. (Rev. Kelvio Reges – Missionário da JMN).
“A oferta [missionária] deve ser voluntária e proporcional (2Co 8.3,4). Contribuir por coação ou constrangimento não tem valor aos olhos de Deus. A contribuição deve ser espontânea, e também, proporcional. Os crentes da Macedônia ofertaram na medida de suas posses e mesmo acima delas. A contribuição não é para trazer sobrecarga para uns e alívio para outros, mas para que haja igualdade. Para usar uma linguagem bíblica, “o que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta.
Quando ofertamos para atender à necessidade dos santos, estamos fazendo uma semeadura. Quem semeia pouco, colhe pouco; quem semeia com fartura, com abundância ceifará. O bem que fazemos aos outros vem sobre nós mesmos e isso da parte do Senhor. Quem dá ao pobre, a Deus empresta. A alma generosa prosperará. A semente que se multiplica não é a que comemos, mas a que semeamos. É Deus quem nos dá semente para semear. É Deus quem supre e aumenta a nossa sementeira. É Deus quem multiplica os frutos da nossa justiça. É Deus quem nos enriquece em tudo, para agirmos com toda generosidade, a fim de que sejam tributadas a ele, as ações de graças. Quando socorremos os santos, isso não apenas supre as necessidades deles, mas também, redunda em ações de graças a Deus. Que Deus nos mova à generosidade e nos faça mordomos fiéis na administração dos bens a nós confiados!” (Rev. Hernandes Dias Lopes].
Você tomou conhecimento desse projeto missionário (Rm 15:25-26). Deus está lhe dando uma oportunidade nobre de participar do mesmo.
Seja um cooperador e Deus lhe retribuirá conforme Filipenses 4:19.

BANCO DO BRASIL.
AGÊNCIA 2390-6
Conta: 7.732-1


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

MISSÃO DE VOLTA AO SEMI-ÀRIDO NORDESTINO PELA 2ª VEZ EM 2013.

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta”. [2 Coríntios – Capítulo 8:1-4-6, 12-15]. Amparados pela boa mão do nosso Deus, impulsionado pela Palavra de Jesus Cristo (Mc 16:15), contando com a simpatia, orações e cooperação dos irmãos, chegamos novamente pela 7ª vez e a 2ª em 2013 ao cerne [o ápice, o ponto critico] do sertão nordestino castigado pela maior seca dos últimos 60 anos. Cada viagem missionária Deus nos proporciona momentos inenarráveis e inesquecíveis. Desta vez não foi diferente. Não consigo tirar da mente aquelas crianças nos rincões mais estranhos do sertão nordestino castigado pela seca, destituídos de qualquer conforto e beleza e sem qualquer possibilidade de desfrutar o mínimo possível de parte do conforto do mundo que desfrutamos e nos rodeia nas grandes civilizações urbanas principalmente nesses dias que antecedem a festa máxima da cristandade – o natal. Ao reclinar minha cabeça no travesseiro minha mente se volta para aquele mundo tão esquecido, tão cruel e bem abaixo de qualquer dignidade humana. Meus irmãos no Senhor Jesus: Fizestes bem em se associar a mim (Fp 4:14-19) nessa difícil, porém nobre missão de levar um pouco de Jesus Cristo aos ‘Mefibosete’ (2 Sm 4:4). “Aquele que espalha a vergonha”, nos “Lo-Deba’s” da vida! (2 Sm 9:4). Lugar que ninguém vai. Estou plenamente certo que o nosso Deus em Cristo Jesus retribuirá, recompensará ricamente vossa generosidade (1 Co 15:58; Fp 4:19). Rev. Misael.




















quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O cangaço e os crentes

Lampião se dizia católico. Ele e seu bando portavam crucifixos e cruzes. Em suas andanças de estado em estado, Lampião teve a oportunidade de encontrar-se com alguns evangélicos.
O engenheiro inglês F. C. Galss, que veio para o Brasil em 1901 para trabalhar na mina Morro Velho, perto de Belo Horizonte (MG), e que, depois, se tornou um dos mais notáveis colportores do Brasil (obreiros que vendiam Bíblia de cidade em cidade para evangelizar), conta, em seu livro “Aventuras com a Bíblia no Brasil” (p. 237), que os cangaceiros invadiram uma pequena fazenda do Nordeste, cujo proprietário era um recém-convertido. Ao entrar, os bandoleiros gritaram: “Viva Deus!”. O pessoal da fazenda respondeu: “Viva!”. Um dos cangaceiros desconfiou que a família fosse protestante, e, de faca em punho, acrescentou: “E vivam todos os santos!”. A esse grito os protestantes responderam com um profundo silêncio… Entre as coisas furtadas da fazenda, o bando levou uma Bíblia ricamente encadernada, cujo conteúdo uma das pessoas de casa teve a oportunidade de explicar.
Mais adiante, os cangaceiros entraram em outra fazenda, de um presbiteriano muito abastado, que não estava em casa, e exigiram da família a soma de 100.000 réis. Como não conseguiram o dinheiro, decidiram levar a mulher do fazendeiro como refém. Nisto, chega um rapaz, também crente e parente, e, ficando dentro da situação, oferece-se como penhor, no lugar da pobre mulher. O jovem é levado amarrado em seu próprio animal. Depois de cavalgarem por algum tempo, o rapaz e os cangaceiros começaram a conversar. O jovem aproveitou para falar-lhes de Jesus e contar como se deu a sua conversão. Mais na frente, os bandoleiros resolveram soltar o moço e este, antes de ir embora, pediu licença para orar. De joelhos, suplicou corajosamente a Deus que os seus sequestradores fossem conduzidos ao caminho de paz, por intermédio de Jesus Cristo.
Outro livro, “Januário Antonio dos Pés Formoso” (p 92), escrito pelo jornalista e professor universitário Caleb Soares, conta que o conhecido pastor Sebastião Gomes Moreira, da Igreja Presbiteriana Independente, quase se encontrou algumas vezes com Lampião na década de 30. É que o pastor ia à fazenda Lagamar, no Sergipe, para pregar, pois o seu proprietário, João Chagas, era ovelha. A mesma fazenda era também visitada por Lampião, naturalmente com outros propósitos. (Texto retirado da revista Ultimato 248 (setembro de 1997).
Rev. Misael Ferreira de Oliveira).
CURIOSIDADES
- O Protagonista, Tião Medonho, do filho O ASSALTO AO TREM PAGADO, foi interpretado pelo ator negro Eliézer Gomes,  funcionário público, protestante e cantor da IGREJA PRESBITERIANA DE MADUREIRA. Até então jamais havia aparecido no cinema, foi escolhido num concurso nacional.
- Rodado em 62 dias, ao custo de 18 milhões de cruzeiros, mais da metade do que fora roubado do trem pagador, havia dois anos.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Nordeste & Missões

“Precisamos perguntar novamente onde ficam as áreas e os povos com maior carência. Talvez sejam bem próximos, ou talvez distantes. A evangelização mundial deve começar pelas regiões mais carentes, não necessariamente pelas regiões mais distantes". (Timóteo Carriker – A Visão Missionária na Bíblia).

O Sertão é a mais próxima e negligenciada fronteira da igreja brasileira. Longe dos olhos, às margens das iniciativas e estigmatizadas como “campo resistente”, centenas de comunidades rurais, onde vivem mais de 10 milhões de pessoas, clamam ano após ano por uma oportunidade relevante de ouvir o Evangelho.

Historicamente estas cidades do sertão têm sido classificadas como “resistentes” ao avanço da igreja evangélica devido à idolatria. Dados do IBGE, contudo, revelam um forte crescimento dos “sem religião” na última década, fazendo com que este grupo já seja o segundo mais numeroso em várias destas pequenas cidades. Juripiranga (9.500 hab.), no agreste Paraibano, com 22% de “sem religião”, é um exemplo.
A Paraíba, com 84 municípios com menos de 3% de presença evangélica, é o Estado mais carente do Evangelho no Brasil!

Mas a Paraíba também é estratégica para o avanço do Reino de Deus na região, pois é o centro geográfico do Nordeste. Partindo de João Pessoa, num raio de 700 km, temos 5 outras capitais, vários pólos regionais, como Campina Grande, Mossoró e Caruaru e centenas de pequenas cidades do sertão.



Nordeste é o maior desafio missionário da igreja brasileira. Ao mesmo tempo, por causa da alegria, fibra e criatividade de sua gente, é o maior potencial ainda não mobilizado, da própria igreja, para missões. Veja alguns números.
É a 2ª região mais populosa do Brasil (51 milhões hab.) e a que possui a menor porcentagem de evangélicos (13%);
É onde está a maioria (71%) das cidades menos evangelizadas do Brasil. Das 485 com menos de 3% de presença evangélica, 343 estão no interior nordestino; nessas regiões o protestantismo histórico é praticamente inexististe. Em alguns estados nordestinos o presbiterianismo histórico aparece no último relatório do IBGE com uma presença inexpressível. A porcentagem é a menor entre todas as denominações evangélicas.
Das 258 tribos indígenas brasileiras, 39 estão no Nordeste e, destas, 29 ainda não têm uma igreja capaz de evangelizar seu próprio povo sem ajuda externa;

Das 724 comunidades quilombolas (descendentes de africanos), 523 estão no Nordeste e onde, em sua grande maioria, ainda não existe uma única igreja;
Muitos outros  fatores negativos de ordem – política – social e religiosa estão intrinsecamente ligados ao nordeste brasileiro.



NOTICIAS RECENTES DO DESAFIO MISSIONÁRIO NO NORTE [Enviadas pelo missionário da região no dia 15 de julho de 2013.

Veja Esta População estas cidades no Cariri da Paraíba:
São João do Tigre - 5.000 habitantes
São Sebastião do Umbuzeiro – 4500 hab.
Zabelê – 2.500 habitantes
Camalaú – 7.000 hab
Sumé – 16.000 hab
Congo – 5.500 hab
Serra Branca – 13.000 hab
São João do Cariri – 5.000 hab
Prata – 5.000 hab
Ouro Velho – 3.100 hab
Amparo 3.000 hab
Coxixola – 2.200 hab
Total de Habitantes: 71800 habitantes

Estas cidades tem numero reduzido de evangélicos, não tem IPB, a maioria dos evangélicos não defende o evangelho da graça, estas cidades estão no Cariri paraibano. Pb. Missº Veronilton Paz (Monteiro-PB) Numero 83 9971-3627

“A igreja precisa se incomodar com a fome, a miséria, o descalabro, amedicância, o fenômeno da favelização da cidade, envolvendo-se com os famintos e os excluídos, enxergando a si mesma como resposta de Deus para a vida das pessoas”. (Ariovaldo Ramos).

Projeto Macedônia. Fazendo Missões em solo árido com as sementes disponíveis em nossas mãos (Salmo 1265,6).
Informações: (21) 2683-0207 e 9393-8725
rev_misael@superig.com.br
www.projetomacedoniamisael.blogspot.com

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Amor Sem Medida – Um sermão sobre João 3:16 (C. H. Spurgeon).

O texto em apreço fala de DOAÇÃO, ENTREGA, SOLIDÃO E PERDA.
Nenhum ser vivente está disposto a PERDER a sua prole; o homem sofre uma dor muito aguda quando perde um filho. Acaso Deus não o sofre ainda mais? Há uma história muito popular relativa ao carinho de uns certos pais para com seus filhos. [ilustração]. A história relata que houve fome na terra, no Leste, e que um pai e uma mãe se viram sem absolutamente nada para comer, e a única possibilidade de preservar a vida da família seria vender um dos filhos para que fosse escravo.
Então os pais consideraram o assunto. O tormento de fome se tornou intolerável, e as súplicas de seus filhos pedindo pão puxavam dolorosamente as cordas de seus corações de tal maneira, que tiveram que retomar seriamente a idéia de vender a um deles, para salvar a vida de todos os demais. Tinham quatro filhos. Qual deles deveria ser vendido? Certamente não devia ser o maior: como poderiam desfazer-se de seu primogênito? O segundo, era tão parecido com seu pai que parecia uma miniatura dele, e a mãe disse que ela nunca se separaria dele. O terceiro era tão singularmente como sua mãe que o pai disse que preferiria morrer antes que este querido filho se convertesse em um escravo; e com relação ao quarto filho, ele era o Benjamim, seu caçula, seu amado filho, e não podiam separar-se dele. Finalmente concluíram que seria melhor morrerem todos juntos para não terem que separar-se voluntariamente de algum de seus filhos.
Vocês não simpatizam com esses pais? Vejo que simpatizam sim. Contudo, Deus nos amou de tal maneira que, para dizê-lo com muita ênfase, pareceria que nos amou mais que a Seu único Filho e não livrou a Ele, para perdoar-nos. Deus permitiu que entre todos os homens, Seu filho perecesse “para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha vida eterna.”
Se desejarem ver o amor de Deus neste grande procedimento, devem considerar como Ele deu a Seu Filho. Ele não entregou a Seu Filho, como tu poderias fazer, a alguma profissão que teria como consequência desfrutar de sua companhia; senão que mandou o Seu Filho ao exílio entre os homens. O enviou à terra naquele presépio, unido em uma perfeita humanidade, que no princípio estava contida na forma de uma criança. Ali dormia, onde se alimentava um boi com longos chifres! O Senhor Deus enviou o herdeiro de todas as coisas para que trabalhasse na oficina de um carpinteiro: martelando pregos, usando o serrote, empunhando o pincel. O enviou no meio de escribas e fariseus, cujos olhos astutos O vigiavam e cujas línguas ferinas O açoitavam com calúnias vis. O enviou para a terra a fim de que passasse fome e sede, em meio a uma pobreza tão terrível que não tinha um lugar onde apoiar Sua cabeça. O enviou à terra para que O açoitassem e O coroassem de espinhos, e batessem nEle e O esbofeteassem. No fim, O entregou à morte: a morte de um criminoso, a morte do crucificado.
Contemplem essa cruz e vejam a angústia de Quem morre nela, e observem de que maneira o Pai O entregou e escondeu Seu rosto dEle, e pareceria que Ele não O reconhece! “Lamá Sabactâni” nos revela de que forma tão completa Deus entregou a Seu Filho para resgatar as almas dos pecadores. O entregou para que fosse feito maldição por nós; O entregou para que morresse “o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus”.
Queridos amigos, eu posso entender que vocês se separem de seus filhos para que se dirigiram à Índia a serviço de Sua Majestade, ou vão como missionários para Camarões ou Congo, a serviço de nosso Senhor Jesus. Posso entender muito bem que os entreguem apesar da expectativa diante de vocês de peste, pois se morrerem, teriam morrido com honra por uma gloriosa causa. No entanto, acaso poderiam pensar em uma separação que os conduzirá à morte de um criminoso, sobre um patíbulo, execrados pelas mesmas pessoas a quem buscavam abençoar, despojados das roupas de seu corpo e abandonados completamente em sua mente? Não seria tudo isso demasiado? Acaso não exclamariam “Não posso separar-me de meu filho por causa de uns canalhas como estes? Por que haveria de morrer uma morte cruel, por seres tão abomináveis, que têm o descaramento de lavar suas mãos no sangue de seu melhor amigo”?
Recordem que nosso Senhor Jesus Cristo morreu uma morte que seus concidadãos consideravam como uma morte maldita. Para os romanos, era a morte de um escravo condenado, que continha todos os elementos de dor, desonra e escárnio, mesclados ao limite máximo. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Oh, que maravilhoso o alcance desse amor, que Jesus Cristo necessitasse morrer!
[Extraído de: www.projetospurgeon.com.br/.../a-soberana-graca-de-deus-e-a-responsa...

A Soberana Graça de Deus e a Responsabilidade do Homem ...].



Alegria e Tristeza

Rubem Alves

A gente está alegre, não alegre. Porque esse sentimento não se mantém para sempre. Surge, colore o mundo e some feito bola de sabão. Quando está triste, bom saber, acontece igualzinho.
Freud disse que são duas as fomes que moram no corpo. A primeira fome é a fome de conhecer o mundo em que vivemos. Queremos conhecer o mundo para sobreviver. Se não tivéssemos conhecimento do mundo à nossa volta, saltaríamos pelas janelas dos edifícios, ignorando a força da gravidade e poríamos a mão no fogo, por não saber que o fogo queima.

A segunda fome é a fome do prazer. Tudo o que vive busca o prazer. O melhor exemplo dessa fome é o desejo do prazer sexual. Temos fome de sexo porque é gostoso. Se não fosse gostoso, ninguém procuraria e, como conseqüência, a raça humana acabaria. O desejo do prazer seduz.
Gostaria de poder ter tido uma conversa com ele sobre as fomes, porque eu acredito que há uma terceira: a fome de alegria.
Antigamente eu pensava que prazer e alegria eram a mesma coisa. Não são. È possível ter um prazer triste. A amante de Tomas da A Insustentável Leveza do Ser.
Se lamentava: “ Não quero prazer, quero alegria!”
As diferenças. Para haver prazer é preciso primeiro que haja um objeto que dê prazer: um caqui, uma taça de vinho, uma pessoa a quem beijar, mas a fome de prazer logo se satisfaz. Quanto caquis conseguimos comer? Quantas taças de vinho conseguimos beber? Quantos beijos conseguimos suportar? Chega um momento em que se diz: “Não quero mais. Não tenho mais fome de prazer...”
A fome de alegria é diferente. Primeiro, ela não precisa de objeto. Por vezes, basta uma memória. Fico alegre só de pensar num momento de felicidade que já passou. E, em segundo lugar, a fome de alegria jamais diz: “ Chega de alegria. Não quero mais...” A fome de alegria é insaciável.
Bernardo Soares disse que não vemos o que vemos, vemos o que somos. Se estamos alegres, nossa alegria se projeta sobre o mundo e ele fica alegre e brincalhão. Acho que Alberto Caeiro estava alegre ao escrever este poema: “ As bolas de sabão que esta criança se entretêm a largar de uma palhinha são translucidamente uma filosofia toda. Claras, inúteis, passageiras, amigas dos olhos, são aquilo que são... Algumas mal se vêem no ar lúcido. São como a brisa que passa... E que só sabemos que passa porque qualquer cousa se aligeira em nós...”
A alegria não é um estado constante – bolas de sabão. Ela acontece subitamente. Guimarães Rosa disse que a alegria só acontece em raros momentos de distração. Não se sabe o que fazer para produzi-la. Mas basta que ela brilhe de vez em quando para que o mundo fique leve e luminoso. Quando se tem alegria, a gente diz: “Por esse momento de alegria valeu a pena o Universo ter sido criado”.
Fui terapeuta por vários anos. Ouvi sofrimentos de muitas pessoas, cada um de um jeito. Mas por detrás de todas as queixas havia um único desejo: alegria. Quem tem alegria está em paz com o Universo, sente que a vida faz sentido.
Norman Brown observou que perdemos a alegria por haver perdido a simplicidade de viver que há nos animais. Minha cadela Lola está sempre alegre por quase nada. Sei disso porque ela sorri à toa. Sorri com o rabo.
Mas, de vez em quando, por razões que não se entende bem, a luz da alegria se apaga. O mundo inteiro fica sombrio e pesado. Vem a tristeza. As linhas do rosto ficam verticais, dominadas pelas forças do peso que fazem afundar. Os sentidos se tornam indiferentes a tudo. O mundo se torna uma pasta pegajosa e escura. É a depressão. O que o deprimido deseja é perder a consciência de tudo para parar de sofrer. E vem o desejo do grande sono sem retorno.
Antigamente, sem saber o que fazer, os médicos prescreviam viagens, achando que cenários novos seriam uma boa distração da tristeza. Eles não sabiam que é inútil viajar para outros lugares se não conseguimos desembarcar de nós mesmos. Os tolos tentam consolar. Argumentam apontando para as razões para estar alegre: o  mundo é tão bonito... Isso só contribui para aumentar a tristeza. As músicas doem. Os poemas fazem chorar. A TV irrita. Mas o  mais insuportável de tudo são os risos dos outros que mostram que o deprimido está num purgatório do qual não vê saída. Nada vale a pena.
E uma sensação física estranha faz morada no peito, como se um polvo o apertasse. Ou esse aperto seria produzido por um vácuo interior? É Thanatos fazendo o seu trabalho. Por que quando a alegria se vai ela entra...Os médicos dizem que a alegria e a depressão são formas sensíveis que tomam os equilíbrios e os desequilíbrios da química que controla o corpo. Que coisa mais curiosa: que a alegria e a tristeza sejam máscaras da química! O corpo é muito misterioso...
Ai, de repente, sem anunciar, ao acordar de manhã, percebe-se que o mundo está de novo colorido e cheio de bolhas translúcidas de sabão... A alegria voltou! 
(Rubem Alves é Escritor, Pedagogo, Teólogo e Psicanalista.)

terça-feira, 7 de maio de 2013

A SODOMIZAÇÃO DA NOSSA CULTURA


Projeto Macedônia: Para quem sai andando e chorando enquanto semeia (Salmo 126:6). “Pieta, caritatis et etiam scientia” (piedade, caridade e também ciência). (II Pedro 1:5 - 9).


A SODOMIZAÇÃO DA NOSSA CULTURA
É hora do Brasil acordar para a triste realidade que está acontecendo nos bastidores da educação neste país. Com dinheiro público cartilhas estão sendo feitas e distribuídas nas escolas induzindo nossas crianças à homossexualidade. Com dinheiro público, sites governamentais ensinam como uma jovem dever agir para ser uma eficiente prostituta, ou seja, uma "profissiona...l do sexo".
Com dinheiro público verdadeiras cruzadas são feitas contra a família. Estão detonando com as nossas crianças. Estão erotizando nossas crianças. Estão sodomizando a nossa cultura. Estão promovendo uma cultura de morte, fazendo apologia do aborto. É preciso gritar aos ouvidos de todo o Brasil e dizer que o PECADO é o opróbrio das nações, mas feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR. [Hernandes Dias Lopes].

A CULTURA DO AVESSO
A mídia dá toda cobertura e a sociedade aplaude tudo aquilo que é esdrúxulo e patético. Nossos valores estão de ponta cabeça. Os princípios morais que deveriam reger nossas famílias governar nossa sociedade são pisados como lama nas ruas. Cantores se apresentam com a cara cheia de sangue e aplaudimos a novidade, e depois choramos a dor da violência descontrolada nas nossas esco...las e nas ruas. Mulheres deixando o contato natural aparecem beijando outra mulher e achamos isso moderno e depois choramos a falência do casamento e a decadência da família. Homens aparecem nas ruas gritando palavras de ordem reivindicando a criminalização da homofobia e depois choramos a bancarrota moral de nossa juventude. Alcançamos o progresso tecnológico, mas perdemos os nossos referenciais. Temos mais bens de consumo, mas perdemos o bem maior, que a harmonia dentro das nossas casas. A sociedade moderna atingiu o pináculo do conhecimento e desceu às profundezas da insensatez. Escalamos o pico Everest no avanço científico, mas descemos às camadas abissais no que tange à ética. Vivemos a cultura da decadência. Aplaude-se hoje a cultura do avesso. Cumpriu-se a profecia de Rui Barbosa: chegou o tempo em que as pessoas têm vergonha de ser honestas![Hernandes Dias Lopes].

ACORDA, BRASIL!
A grandeza de uma nação é medida pelos valores morais que a sustentam. Jamais construiremos uma grande nação, fazendo da sodomia o alicerce de sustentação da família. Jamais construiremos uma nação pujante pervertendo a mente das nossas crianças com aberrações e distorções sexuais grotescas como ensinam algumas cartilhas distribuídas em escolas públicas. Jamais construiremos uma nação poderosa se nossas autoridades lutam pela aprovação do aborto, incentivando a cultura da morte, onde um milhão de bebês são mortos com requinte de crueldade, todos os anos, no patíbulo do ventre materno. Jamais construiremos uma nação abençoada se ainda hoje, em algumas tribos indígenas brasileiras é sabido que crianças são enterradas vivas porque nascem com algum defeito físico, e isso, por causa da omissão incompreensível do Estado. Jamais construiremos uma nação forte apenas com riquezas materiais ou progresso científico. O nosso povo precisa não apenas de informação, mas também e sobretudo, de transformação. Se não colocarmos o pé no freio e se não nos arrependermos dos nossos erros gritantes, entraremos numa rota de colisão e faremos uma corrida acelerada rumo ao desastre. Os grandes impérios no passado caíram porque estavam podres por dentro. Nossas autoridades precisam entender que são ministros de Deus para a promoção do bem e coibição do mal. E a igreja cristã precisa exercer sua voz profética, orando pelas autoridades constituídas e clamando contra o mal, ainda que isso lhe custe o desconforto da incompreensão ou até mesmo a dor da perseguição. [Hernandes Dias Lopes].


UM MILHÃO DE CRIANÇAS MORTAS!!!
Este é o número estimado de abortos no Brasil, todos os anos. Isso deveria nos chocar, nos envergonhar e nos levantar para dizer não à cultura da morte e dizer um sonoro sim à vida!
Hernandes Dias Lopes.
"Se aceitarmos que um mãe mate seu filho dentro do próprio ventre, como poderemos impedir que as pessoas se matem umas às outras??" Madre Tereza de Calcutá

 

"Enquanto o governo e as ONG's se ocupam em amparar assassinos de todas as idades, uma geração de vítimas invisíveis cresce sem pais e sem apoio. O governo paga o BOLSA-BANDIDO, R$ 730,00 reais mensais. A família do bandido recebe - a família do morto não recebem apoio nenhum do governo. ISSO É UM ABSURDO - PRECISA MUDAR!



A justiça brasileira ampara e o Ministério do trabalho assegura os direitos de MESSALINA e MICHÊ.
Você sabe o que é isso? Os termos são moralmente depreciativos, degradantes, degenerescentes, fortes, mas é a única forma de descrevê-los. Porque se trata de uma nação “podre”. Atolada até o pescoço nos delitos e pecados.

MESSALINA
Messalina foi a mulher do imperador Romano Claudius. Foi conhecida por ser adúltera e inescrupulosa. Em um episódio desafiou a maior prostituta de Roma para um duelo em que sairia vencedora aquela que transasse com o maior número de homens em 24 horas. A prostituta no meio da disputa desistiu por não aguentar mais e a Messalina continuou por mais de24 horas. Transformou o palácio em um bordel e ainda tentou matar Claudius. Hoje em dia Messalina é sinônimo de mulher fácil, galinha, mulher bandida, sem caráter e adultera, ou seja, sinônimo de vadia, puta mesmo.

MICHÊ
Homem que faz serviços de sexo (Profissionais do Sexo segundo do Ministério do Trabalho) e cobram por isso.
Site do ministério do trabalho
Site do ministério do trabalho dando dicas de como ser uma boa prostituta:
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/servicos.jsf
5198 :: Profissionais do sexo
Títulos
5198-05 - Profissional do sexo
Garota de programa, Garoto de programa, Meretriz, Messalina, Michê, Mulher da vida, Prostituta, Trabalhador do sexo
Descrição Sumária
Buscam programas sexuais; atendem e acompanham clientes ;participam em ações educativas no campo da sexualidade. As atividades são exercidas seguindo normas e procedimentos que minimizam a vulnerabilidades da profissão.
5198 :: Profissionais do sexo.
Competências Pessoais
1. Demonstrar capacidade de persuasão
2. Demonstrar capacidade de comunicação
3. Demonstrar capacidade de realizar fantasias sexuais
4. Demonstrar paciência
5. Planejar o futuro
6. Demonstrar solidariedade aos colegas de profissão
7. Demonstrar capacidade de ouvir
8. Demonstrar capacidade lúdica
9. Demonstrar sensualidade
10. Reconhecer o potencial do cliente
11. Cuidar da higiene pessoal
12. Manter sigilo profissional

É TEMPO DE SER SAL FORA DO SALEIRO
A igreja precisa ser um agente transformador na história. A igreja é a agência do reino de Deus na terra. Seus valores e princípios, forjados pelo Evangelho de Cristo, precisam transbordar para além de seus limites; precisam escoar para fora, no mundo. Não basta ser sal no saleiro. Somos chamados a ser sal da terra. O mundo sem o evangelho se corrompe irremediavelmente. A presença dinâmica e ativa da igreja inibe essa decomposição. A igreja foi chamada a ser luz do mundo, e essa luz precisa brilhar do alto dos montes, na imprensa, na mídia, na rua! [Hernandes Dias Lopes].

POR QUE A IGREJA É O SAL DA TERRA?
Jesus foi o maior especialista no uso de imagens para perpetuar verdades. Quando falou da influência da igreja no mundo usou duas metáforas: sal e luz. Qual é o significa do sal?
1) O sal é vital para impedir a decomposição. Antes da invenção da refrigeração, a carne era preservada pelo uso do sal. Assim como sal impede a podridão do alimento, a presença da igreja no mundo é anti-séptica.
2) O sal é importante para dar sabor. A presença da igreja no mundo dá tempero à vida e sabor aos relacionamentos na sociedade.
3) O sal é importante para provocar a sede. A presença de Deus no mundo tem como propósito despertar as pessoas para conhecerem a Deus. [Hernandes Dias Lopes].

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aprender a esperar


Em tempos de ansiedades avassaladoras, onde fantasmas assustam, supostas ameaçam enxergo, a insegurança grita, eu preciso aprender a esperar.
Vivendo na era da velocidade, onde tudo pede pressa, urgências saltitam a minha frente e embaralham minha vista, a aceleração contínua pressiona e sinto-me atropelada, eu preciso aprender a esperar.
Na época onde o instantâneo é exigência básica, o imediatismo comanda desejos e dita ritmos, quando poucas horas se tornam eternidade angustiante, eu preciso aprender a esperar.
Numa sociedade onde o acúmulo é regra, onde conquistas são vitrines, onde ter ou parecer vale mais do que ser, eu preciso aprender a esperar.
Quando o contexto é de uma suposta perfeição, onde o belo é padronizado, a ditadura da moda se instala com força, e o que não está pronto é desprezado, eu preciso aprender a esperar.
Eu preciso aprender não o desespero da fome, mas a oportunidade de ser saciada e encontrar calmaria.
Diante de dias maus que me arrancam lágrimas, que esfolam uma esperança enfraquecida pela dor prolongada, que furtam o sono que já foi tranquilo, eu preciso aprender a esperar.
Esperar a noite da alma passar, o dia amanhecer, os raios de luz mostrarem novas perspectivas e renovarem os passos outrora cansados.
Eu quero aprender a esperar, com toda esperança, a alegria que pode vir, que voltará após o amanhecer.
Esperar que as lágrimas sejam secadas e que um caminho para novos risos se abram, e a celebração seja maior que antigos lamentos.
Esperar por uma volta definitiva, daquele que assegurou-me um novo mundo, falou sobre a cura das nações, de um brilho eterno, onde não mais haverá espaço para noite, para assaltos, violências, injustiças, apenas um dia sem fim, sol da eternidade.
Eu preciso aprender a esperar. Esperar a libertação das ilusões, esperar a novidade de vida. Enquanto espero, aprender. Aprender a conhecer e me solidarizar com as noites de tantos. Aprender com minhas fragilidades e oferecer suporte ao necessitado, não porque eu seja melhor, mas porque espero o melhor. Nessa esperança me reparto, e sou misteriosamente acrescida. O que me estimula a aprender melhor, a viver atenta, a observar as estrelas, os sinais dos tempos, a me aproximar em esperança viva.
Ensina-me, Senhor. [Taís Machado].

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MISSÃO HOLISTICA NO ASPECTO PRÁTICO DA IGREJA LOCAL


Holísmo (do grego holos, inteiro, completo) missionário indica que as propriedades de um programa operacional da igreja não pode ser explicado apenas pelas soma dos seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes. Holismo missionário é para designar um modo téo-referente[1] de pensar, ou ensinar a realidade da missão da igreja, segundo a qual não se pode explicar a natureza da mesma pela mera ordenação, ênfase ou disposição das partes, mas antes pela relação (sincronização) que elas mantém entre si e com o próprio todo.
               Missão holística é a cosmovisão cristã de contemplar o homem como “dicotomia substancial”,[2] como entidade ‘única’, integral e inteiramente associadas. O ser humano não é apenas matéria física, consciência, razão e emoção. Outrossim, também não é apenas espírito. Logo, levar em consideração alguns desses aspectos isoladamente, é perder de vista sua “inteireza”, sua integralidade. “Nosso próximo não é uma alma sem corpo, em que só a alma deve ser amada, nem um corpo sem alma, em que só o corpo deve ser cuidado, nem uma junção de corpo e alma separados da sociedade”.[3]
                        O grande mandamento de Jesus (Marcos 12:30-31) expressa bem a missão holística da igreja. Por exemplo: o homem que caiu entre os salteadores precisava, acima de tudo, naquele momento, de remédio e curativos para suas feridas, não de ouvir um bom sermão expositivo ou folhetos evangelísticos nos bolsos.
                       A nossa compreensão da missão holística da igreja deve ser deduzida da nossa compreensão da missão de Jesus. Nosso Senhor Jesus Cristo é a expressão legítima do amor serviço. “Suas palavras e ações estavam correlacionadas, as palavras interpretando as ações e as ações incorporando as palavras. Ele não somente anunciou as boas novas do reino; ele também manifestou visíveis “sinais do reino”. Se o povo não acreditasse em suas palavras, então que acreditassem nele “ao menos por causa das mesmas obras” (Jo 14:11).[4]
                  No aspecto holístico da igreja, os cristãos são chamados para “articular o evangelho” por meio do que eles dizem (pregação, kerigma, proclamação, anunciação), do que eles são (testemunho, vida) e do que eles fazem (serviço, caritas, diakonia, koinonia).


[1] Pensar de maneira teo-referente é considerar Deus como ponto último de referência para tudo. [OLIVEIRA, Fabiano de Almeida. Reflexões Críticas Sobre Weltanschauung]
[2] A teologia utiliza o termo dicotomia substancial para referir-se aos aspectos duais da composição humana. A composição humana não é um dualismo; é uma dualidade. É unidade-em-dualidade. Cada um de nós é uma pessoa com dois (não três) aspectos essenciais, corpo e alma.
[3] STOTT, John. A missão cristã no mundo moderno. p. 35
[4] Idem, Ibid. p.33.