sexta-feira, 1 de julho de 2011


Impressão & Expressão na adoração
Voz e Violão...
Bíblia e doutrina na música
Música e teologia de qualidade
Com o Rev. Charles Melo de Oliveira
Presidente Nacional do Conselho de
Hinologia, Hinódia e Música da
Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)
Dia 25 de junho/2011
Feriado de Corpus Christi
Na Igreja Presbiteriana de Paracambi – RJ
Foi algo extraordinário e marcante!

REFRIGERA-ME A ALMA (Manoel Peres Sobrinho)

Leia: Salmo 23:1-6
     “Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome”     Salmo 23:3.

Nos desertos cálidos da Palestina, tribos nômades de beduínos ainda hoje transitam de um lado para outro procurando soluções para os seus problemas e os de sua família. Durante o dia, o sol, companheiro inseparável que com seu olhar atento a tudo aquece com calor esturricante (extremamente quente). À noite, pela inexistência de nuvens, o frio chega a ser insuportável.
Porém, o escaravelho, habitante enigmático dessa região, perfila com seus companheiros nas quinas das dunas de areia para captar água por meio de suas antenas e se dessedentar. No deserto também há vida. O clamor do salmista é bem o de todos nós: “refrigera-me a alma”, Salmo 23:3.
     Quem já não sentiu o peso da existência a curvar-lhe os ombros? Quem já não se sentiu só apenas na companhia de seus próprios problemas? Quem já não se percebeu com tanto a fazer, mas sem saber por onde começar?
     Há algumas coisas no deserto que me encantam e me atraem:  a sua vastidão, o seu silêncio só quebrado pelo gemido do vento a transportar dunas de areia redesenhando sua configuração física, e a oportunidade de olhar para cima e ver todas as estrelas.
     O nosso deserto pode ser o momento que Deus está nos dando para um olhar mais atento para nós mesmos, para aqueles que nos rodeiam e para Ele, nosso Criador e Benfeitor.
     As muitas vozes de nossas preocupações diárias debilitam nossa sensibilidade para as verdades fundamentais. O deserto que Deus nos proporciona pode ser o instrumento para nos reconduzir a elas.
     ORE: Senhor Jesus! Ajuda-me a entender que meus problemas diários são oportunidades para a minha disciplina cristã e o meu crescimento espiritual. Em teu nome. Amém!
     Pense: Somente valorizamos alguns bens de nossa vida, quando imaginamos tudo estar perdido.

Saudades... (Fernando Pessoa)

"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos!
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens... Aí os dias vão passar, meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas? Diremos... Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto.. . nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos.
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades. ..
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
(Saudades de Jesus! Jo 16:16-18; Mt 26:26-29).