sábado, 15 de setembro de 2012

Omissão:


OMISSÃO, O PECADO QUE SE FAZ NÃO FAZENDO. O Padre Antonio Vieira disse que “a omissão é o pecado que com mais facilidade se comete, e com mais dificuldade se conhece. E o que facilmente se comete e dificilmente se conhece, raramente se emenda. A omissão é um pecado que se faz não fazendo, é o pecado que nunca é má obra, e algumas vezes pode ser obra boa, ainda os muitos escrupulosos vivem muito arriscadamente este pecado.” Quem sabe que deve fazer o bem e não faz, nisso está pecando.
Tudo que exige de nós uma ação cristã, e simplesmente recuamos por causa de nossos interesses pessoais e às vezes egoístas, é pecado.
Bela ilustração é feita do texto de 1 Reis 19:9-11). “Estava o profeta Elias em um deserto metido em uma covo, aparece-lhe Deus e diz-lhe: Ouid hic agis, Elia? “E bem Elias, vós aqui?” – Aqui, Senhor! Pois aonde estou eu? Não estou metido em uma cova? Não estou retirado do mundo? Não estou sepultado em vida? Ouid hicagis? E que faço eu? Não me estou disciplinado, não estou jejuando, não estou contemplando e orando a Deus? – Assim era. Pois Elias estava fazendo penitência em uma cova, como o responde a Deus e lhe estranha tanto? Porque ainda que eram boas obras as que fazia, eram melhores as que deixava de fazer. O que fazia era devoção, o que deixava de fazer era obrigação. Tinha Deus feito a Elias profeta do povo de Israel, tinha-lhe dado ofício público; e estar Elias no deserto quando havia de andar na corte; estar metido em uma cova, quando havia de aparecer na praça; está contemplando o Céu, quando havia de estar emendando a terra, era muito grande culpa. A razão é fácil, porque no que fazia Elias salvava a sua alma; no que deixava de fazer, perdiam-se muitas. Não digo bem: no que fazia Elias, parecia salvar a sua alma; no que deixava de fazer, perdia a sua e as dos outros: as dos outros, porque faltava à doutrina; a sua, porque faltava à obrigação.”
A omissão é um comportamento maléfico não apenas para a pessoa que se omite, mas para todo ‘GREGÁRIO’. Sabe-se que pela omissão do governo, instala-se a anarquia, impera a lei do mais forte e daí procedem a injustiça e todos os tipos de males sociais.
            “O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons... É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final... Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver. Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos... A covardia coloca a questão: 'É seguro?' O comodismo coloca a questão: 'É popular?' A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?' Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?' E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.(Martin Luther King).
 “Quando você toma conhecimento de um problema, se torna responsável diante de Deus pela solução desse problema. Se você não está interessado em ajudar, não faça perguntas... quando você pergunta sobre determinada necessidade, vai acabar descobrindo que está sendo chamado para atender a essa necessidade” (Rev. Hernandes Dias Lopes).
            Quando um homem tem o coração frio e desinteressado pela religião (e pelo seu semelhante), quando suas mãos jamais se empregam na obra de Deus, quando os seus pés desconhecem os caminhos de Deus, quando sua língua quase nunca é usada para louvar ou para a oração, quando seus ouvidos são surdos à voz de Cristo no evangelho e seus olhos cegos à beleza do reino dos céus, quando sua mente está repleta das coisas do mundo e não há lugar para coisas espirituais -  quando encontramos essas marcas num homem, a palavra que o descreve é “morto”...(Ef 2:1-10).  Isso explica porque o pecado não é sentido, os sermões não são cridos, os bons conselhos não são seguidos, o evangelho não é abraçado, o mundo não é abandonado, a cruz não é tomada, a vontade própria não é mortificada, maus hábitos não são deixados, a Bíblia raramente é lida e os joelhos jamais se dobram em oração.  Por que vemos isso por todos os lados?  A resposta é simples: os homens estão mortos!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A mortificação do eu!


“Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2:19-20). “Fazei, pois morrer a vossa natureza terrena...” (Cl 3:1-5).
Se não somos capazes de mortificar o nosso ‘EU’ não seremos capazes de reproduzir. Jesus ensinou que se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só, mas se morrer, produz muitos frutos (João 12:24). Sem morte não há reprodução e não existe discipulado!
Para ser um servo, um missionário a serviço do Mestre, anunciar as boas novas do evangelho e ter os pés formosos (Rm 10:14-15), para se um discípulo de Jesus, ser um canal de bênçãos em todos os setores da vida, é necessário fazer morrer o velho homem que existe em você.
Você já morreu para os antigos caminhos?
A mortificação do ‘eu’ é tanto uma condição como uma qualidade Sine qua non dos salvos nos méritos de Cristo.   (Jo 3:5-7)
Se alguém deseja ao “episcopado”, um instrumento poderoso e valioso nas mãos de Deus e viver dias felizes nesta vida como ministro do evangelho, missionário (a), ou mesmo como esposo, esposa, pai, mãe, filho, líder e liderado, cabe a você o esforço de fazer morrer a vossa natureza terrena e se revestir do novo homem – Jesus Cristo.
A vida ao lado de Jesus implica na morte para o ‘eu’, para a carne, para as ambições carnais e para os impulsos pecaminosos.
A fé em Cristo provocará um total e irreparável rompimento com o mundo (I Jo 2:15- 17 - Pois o amor do mundo é pior do que o ferrão do mundo).
1.     O Velho homem nos corrompe segundo as concupiscências do engano. Portanto, “vos despojeis do velho homem” (Ef 4:22).
2.     O velho homem é herdeiro das deformidades de Adão.
3.     Vos revistais do novo homem em justiça e retidão procedentes da verdade (Ef. 4.14).
4.     O velho homem cheira mal em nossas vidas.
5.     “Fazei” morrer a vossa natureza terrena. Liberte-se do velho homem em sua vida... 
6.     Viva para Deus! “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”.

sábado, 1 de setembro de 2012

QUAL A COMIDA PREFERIDA DE UM MISSIONÁRIO?


QUAL A COMIDA PREFERIDA DE UM MISSIONÁRIO?
“Permanecei na mesma casa, COMENDO e BEBENDO DO QUE ELES TIVEREM... COMEI DO QUE VOS FOR OFERECIDO” (Lc 10:7-8).
Os missionários, mensageiros do Evangelho de Cristo, deverão permanecer na mesma casa em que foram recebidos, COMENDO e BEBENDO DO QUE ELES TIVEREM. 

Não deverão mudar-se indo de casa em casa, a fim de evitar desconforto ou tirar vantagem das hospedagens mais generosas.
A recomendação do Senhor Jesus ao portador de sua mensagem é para não vaguear de lugar para lugar. Os missionários devem permanecer na casa COMENDO e bebendo o que lhes proverem. Não devem buscar o luxo (sombra e água fresca), indo de casa em casa, em busca de melhores refeições e abrigo. O missionário, também é evidente, deve sentir-se como se fosse membro digno da família hospedeira, não se sentido envergonhado em aceitar as exalações e as refeições do dia-a-dia daquela família.
“Os setentas não devem preocupar-se com a qualidade de sua hospitalidade. A sua preocupação deve ser com a sua missão. Também não devem ter um senso de culpa pelo fato de viverem da generosidade dos outros... é por essa razão que eles devem comer o que for posto à sua frente.” (Comentário Bíblico Broadman).