Ashbel Green Simonton
– Pioneiro
da Igreja Presbiteriana do Brasil {1859 – 2019 = 160 Anos de Presbiterianismo
em Solo Brasileiro!}
EXEMPLO DE VOCAÇÃO MISSIONÁRIA!
Na manhã do dia 18 de junho de 1859, despediu-se,
no porto de Baltimore, de sua mãe e de seu irmão Jonh que o acompanharam até o
navio. Sua mãe escreveu no diário dela naquela ocasião: “É difícil separar-se
daqueles que talvez não vejamos mais na terra. Mas quando penso no valor das
almas imortais que se estão perdendo pela falta do Evangelho puro... Recomendo
você com oração e lágrimas ao Senhor, que tudo faz para o bem”.
Oraram fervorosamente por ele e em seguida embarcou
num navio à vela chamado Banshee, rumo ao Brasil. Estava deixando para trás sua
pátria, família e amigos, muitos dos quais não mais veria nesta terra. Foram 55
dias de viagem, mas desembarcou, finalmente, no porto da capital do Brasil, o
Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto daquele ano.“A maior motivação para a ação
missionária é tornar Deus conhecido e levar todos os homens a adorá-lo. É isso
que move todo esforço missionário, todo chamado e sacrifício. É o senso da
glória e majestade de Deus que deve levar homens e mulheres a deixarem tudo,
seu lar, família, conforto, país, cultura, para lançarem-se na tarefa de
anunciar entre as nações a sua glória e entre todos os povos, a suas
maravilhas”. (John Piper).
12 de agosto de 1859, manhã de sexta-feira: um
jovem missionário, de 26 anos, chegava a um país grandioso, imperial, reinado
por dom Pedro II. “É um lugar lindo, o mais singular e radiante que jamais vi
(...) estou pronto para desembarcar”.
À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. “Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvido falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho”.
À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. “Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvido falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho”.
Descrevendo com
precisão seu novo campo de trabalho!
Sexta-feira dia 12 de agosto de 1859,
9 horas e 30 minutos.
“Tenho estado, desde as quatro horas,
observando a entrada de navios no porto, onde estarão ao abrigo do vento e da
maré. Belo lugar, o mais original e notável que jamais vi. Pela beleza,
sublimidade, segurança, que contra os ventos, quer contra as ondas, e pela
possibilidade de defesa contra os ataques por mar e por terra, um porto assim é
quase inconcebível. A baia se estende em volta, guardada por ilhas curiosamente
pasmadas, de rochas altas e sólidas, como se fossem ovos com uma ou outra ponta
à mostrar. Em cumes aqui e ali, gripam-se igrejas e alegresvivendas (habitações
mais ou menos suntuosas). Uma delas é mesmo como pombal no topo de campanário:
de certo terá mais de duzentos metros de altura. A entrada da baia é de meia
milha de largura: num dos lados há ousada promontório (cabo formado de rochas
elevadas) e o Forte Santa Cruz, ali encravado, com pesados canhões pelas
encostas: noutra, a torre do Pão de Açúcar, com mais de trezentos metros de
altura. Estamos ainda no colo de grande enseada, aproveitando cada minuto, a
olhar ora do lado do forte, ora do outro, à distância de um tiro de pedra do
Pão de Açúcar. A água é de tal profundidade que o cuidado do timoneiro não será
o de evitar que o mastro transversal toque num ou noutro flanco. A cidade jaz a
duas milhas de nós, em grande extensão de colinas altas e de montanhas. Já me
desfiz da indumentária marítima: dei-a ao camareiro que me prestou bons
serviços na viagem. Estou pronto para o desembarque.”
Frases de Ashbel
Green Simonton:
“Sinto-me
encorajado pelo aspecto das coisas e esperançoso com o futuro. Existem
indicações de que um caminho está sendo aberto aqui para o Evangelho” (Em
31/08/1859).
“Peço a Deus
paciência, fé, submissão e preparo paro o pior. Deus é sábio e não faz mal.
Cristo está com aqueles que obedecem à Sua vontade...” (Em 28/04/1860).
“É preciso haver
entendimento e também fervor, pois se o coração tiver calor sem luz, nada de
divino ou celestial haverá nele. Por outro lado, a luz sem calor, uma mente
repleta de noções e especulações com o coração frio e indiferente, também nada
terá de divino”.
“As grandes
verdades da revelação e o estudo das doutrinas mais difíceis da Bíblia têm
ocupado a minha atenção e despertado profundo interesse, mas tenho
negligenciado excessivamente o cultivo do coração e de uma piedade pessoal e
vital”.
“Quanta verdade
especulativa eu aceito, que não exerce qualquer influência controladora em meus
princípios e motivos”.
“A própria pressão
e a atividade da vida exterior têm empanado a minha comunhão com aquele para
quem esses mesmos serviços são feitos. Quantas vezes minhas devoções são
formais e apressadas, ou perturbadas por pensamentos de planos para o dia! E
pecados, muitas vezes confessados e lamentados, têm mantido seu poder sobre
mim. Quem me dera um batismo de fogo que consumisse minhas escórias! Quem me
dera um coração totalmente para Cristo!”
Postado por
Projeto Macedônia às 08:26
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